terça-feira, 19 de junho de 2012

Bertioga - 5º Ano - 2012


5º ano/2012



BERTIOGA: UMA PEQUENA CIDADE COM GRANDES HISTÓRIAS


Nos dias 25, 26 e 27 de abril do ano de 2012, os alunos do 5º ano da Escola Viva realizaram uma viagem, com o objetivo de aprender na prática os conteúdos relacionados ao eixo temático da série, que até então, havia sido discutido apenas na sala de aula.

Um dos lugares visitados foi à cidade de Bertioga, localizada no litoral do estado de São Paulo. Antigamente Bertioga era chamada de “Buriquioca” pelos indígenas que foram os seus primeiros habitantes. Buriqui quer dizer uma espécie de macaco grande e também significa oca, moradia, casa etc. Com o passar do tempo o nome “Buriquioca” foi mudado pelos colonizadores portugueses e passou a se chamar Bertioga.

Conhecida pelas suas belezas naturais, graças as suas praias e pela exuberância da Mata Atlântica, Bertioga apesar de pequena teve grande participação na História do Brasil. Em suas terras está localizado o Forte São João, erguido em 1532, na entrada do canal de Bertioga. O forte é a mais antiga fortaleza do Brasil. Foi de lá que na segunda metade do século XVI Estácio de Sá partiu para fundar a cidade do Rio de Janeiro.

Sua primeira construção foi feita com varas e troncos fincados no solo entre si, para servir de defesa contra piratas e índios.Depois de um tempo de existência o forte foi destruído por um incêndio, sendo reconstruído em 1547 com materiais como: óleo de baleia, conchas, pedras, areia e água. Hoje o forte é um museu onde os turistas podem conhecer um pouco de suas incríveis histórias.

Gradativamente o número de habitantes de Bertioga vem crescendo. Bertioga é uma cidade que vale a pena ser visitada, suas curiosidades e belezas naturais, assim como sua variedade de espécies de pássaros, encantam pessoas de todas as idades. É um lugar excelente, seja para ampliar seus conhecimentos culturais ou mesmo para momentos de lazer com seus amigos e familiares.


(Forte  São João, vista lateral)


(Praia da Enseada, Bertioga – SP,  alunos  do 5º ano caminhando para o Forte São João)

(Praia da Enseada, Bertioga – SP, desenho na areia feito pelos alunos do 5º ano)

(Orla da Praia da Enseada, Bertioga – SP)


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Monte Serrat - 5º Ano - 2012


5º ano/2012



Nas alturas do Monte Serrat

Conheça mais sobre o monte mais alto de Santos

         O Monte Serrat está localizado na cidade de Santos, com 147 metros acima do nível do mar. Do seu mirante é possível ver grande parte da cidade, como a orla, o porto, o centro histórico e identificar a parte nova e antiga de Santos; o canal que vai até Bertioga, a serra do mar e a fumaça das fábricas de Cubatão, a ilha de Santo Amaro e parte de São Vicente. 


Serra do Mar e fumaça das fábricas de Cubatão

Vista do canal do Porto e parte do Centro Histórico




O grande cassino

         No topo do Monte Serrat foi construído um cassino inaugurado em 1927, no qual as pessoas iam se divertir e jogar. Com a proibição do jogo do Brasil, em 1946, o local foi fechado e virou um grande salão que pode ser alugado para festas.  Para chegar até lá, foi construído um funicular.
Projeto da construção do funicular do Monte Serrat


Inauguração do funicular, em 1927






Nas ladeiras do Monte Serrat



Com o tempo, algumas pessoas foram morar no Monte Serrat, ocupando suas encostas. Lá é um lugar mais barato e calmo do que outras regiões da cidade. 

         Apesar dos moradores de lá gostarem da tranquilidade e de estar perto dos familiares, a vida deles não é muito fácil. Eles só têm um único acesso ao morro: as escadas, com seus 402 degraus, pois o funicular custa R$ 7,00, o que é caro para eles usarem diariamente.  Ana Paula, 33 anos, já nasceu no morro e acha o lugar calmo, mas fala que descer e subir as escadas é muito cansativo. O mesmo fala Rodrigo, 26 anos, que diz “O local é tranquilo, é bom morar perto da família, mas os degraus são uma grande desvantagem”. Alguns apreciam a vista e consideram isso uma vantagem, como Cícera, 46 anos.

Eles sobem e descem as escadas para irem ao trabalho, comprar coisas e ter qualquer acesso com a cidade, pois lá há pouco comércio, não tem hospital, escola, bombeiro etc. Assim, eles precisam subir com tudo o que compram, como compras e supermercado, gás, geladeira.
Morador com suas compras

 Na parte de baixo do morro há uma base policial e uma Associação de Bairro (grupo de moradores que se une para fazer melhorias para o local). Algumas preocupações deles são o abastecimento de água e a rede de luz.





Competição no Morro

Todos os anos, em Fevereiro, acontece um campeonato de downhill, em que competidores descem as escadarias de bicicleta. Quem faz isso em menos tempo ganha a competição. Há participantes do Brasil e de outros países.

Para isso acontecer, em alguns pontos do Monte Serrat eles colocam rampas e proteções de palha, caso alguém caia. 






quinta-feira, 14 de junho de 2012

Centro Histórico - 5º Ano A - 2012


                                                  5º ano A /2012

Andar pelas ruas e praças do Centro Histórico, utilizando o Bonde turístico é uma oportunidade de conhecer um pouco do passado da cidade e identificar mudanças e permanências em diferentes tempos num mesmo local.
Por 5º ano A

Bonde do Valongo
Em um veículo da década de 20 que voltou a circular após sua restauraçãé possível circular pelo centro histórico  e conhecer edifícios históricos e atrações que nos dão a sensação de que o bonde é realmente uma viagem no tempo. No percurso de aproximadamente 25 minutos, os turistas podem apreciar a arquitetura local, o antigo e o novo presente nas ruas.


Bolsa Oficial do Café

Mesmo com a restauração, o prédio abriga o Museu do Café do Brasil e a Sala de Pregões tem as mesmas cadeiras que acomodava os antigos corretores. 
No teto há um vitral projetado pelo conhecido artista Benedicto Calixto, responsável também pelos painéis que mostram a História de Santos. Mármores coloridos formam desenhos geométricos no piso. Por fora o prédio é revestido de granito rosa. Os materiais utilizados foram importados de vários países e também trazidos do próprio Brasil.




Tombado em 1981, o prédio foi reaberto em 1998, após obras de restauro inseridas no Programa de Revitalização do Centro Histórico, desenvolvido pela Prefeitura Municipal, a partir de 1997.
Para saborear o café brasileiro tipo exportação, os visitantes podem passar pela Cafeteria do Museu, localizada no térreo.
Localização: 
Rua XV de Novembro nº 95
Tel. 3219-5585
Funciona de terça a sábado, das 9h00 às 17h00, e domingo, das 10h00 às 17h00 



VOCÊ SABIA QUE...
Por ser a maior praça de movimentação cafeeira, Santos sempre precisou de um edifício que traduzisse este poder econômico. Desde aqueles tempos, o porto da Cidade era um dos mais importantes do mundo, exportando para todos os continentes o legítimo café brasileiro. Por isso, em 1914 aprovou-se o projeto de construção da Bolsa de Café?


Casa da frontaria azulejada



          O edifício foi erguido em 1865, no setor residencial da burguesia santista. Com os anos, passou a ser usado como escritório, hotel, armazém de cargas e depósito.  Tombado em 1973, foi desapropriado em 1986. Na época removeram-se todos os azulejos, para restauração e produção de réplicas artesanais, devolvendo-se à fachada 7 mil peças. Desde 1998, a Prefeitura Municipal está reconstruindo a parte interna, com base no Programa de Revitalização do Centro Histórico, desenvolvido a partir de 1997.


Sua arquitetura...

          O sobrado tem fachada revestida de azulejos em alto relevo. Alguns dizem que o nome vem de Al Zulaic (de origem árabe), que significa pedra polida e brilhante. Outros acreditam que derive de azul, tendo o predomínio das peças em azul e branco iniciado no século XVII. A fachada é triangular e, no andar superior, as pequenas sacadas com portas-janelas são protegidas por com grades de ferro.
Antigamente, a residência do proprietário ficava no piso superior e o comércio no térreo onde também se localizava a moradia dos escravos, caracterizando uma senzala urbana. A planta distribui-se em formato de 'U', com os fundos voltados para o porto, de onde chegavam as mercadorias que eram transportadas em canoas, por um canal, até o armazém que ficava no térreo. A altura das portas permitia o acesso de carruagens ao pátio interno.


Local
Rua do Com
ércio nº 96
Tel. 3219-4321
Funciona de segunda a sexta, das 9 horas 
às 17 horas

Sugestões de sites:






quarta-feira, 6 de junho de 2012

Porto e Canais - 5º Ano E - 2012


5º ano E/2012



O Porto e a cidade de Santos: um casamento que deu certo

Em 2012, O 5º ano da Escola Viva estuda o tema da ocupação do espaço em diferentes tempos e lugares. Então, no mês de Abril, fizeram um estudo de meio, ou seja, uma viagem que tem como objetivo estudar sobre a ocupação de uma ou mais cidades, nesse caso Santos e Bertioga. Nesta viagem, visitaram e estudaram sobre o Porto de Santos. Na reportagem a seguir vocês saberão um pouco sobre esta pesquisa.

A História do Porto


O Porto de Santos surgiu junto com a colonização do Brasil. Os portugueses vieram para cá em 1500, quando “descobriram” o Brasil. Quando Braz Cubas veio ao Brasil, em 1532, teve a ideia de transferir o Porto, que já existia, da baia de Santos, que era um lugar de mar aberto, para o interior do canal, que era um lugar protegido de vários perigos: ventos fortes, ondas e ataques de piratas, que eram muito comuns nesta época.
O Porto servia como lugar para as embarcações portuguesas e de outros países da Europa atracarem, mas ainda era pequeno.
Foi apenas no século 19, com o crescimento do comércio de café, que o Porto de expandiu fortemente! Houve até uma segunda inauguração, agora mais moderna, em 2 de Fevereiro de 1892. Nesta época, a principal mercadoria transportada era o café, mas tinha também açúcar – que era conhecido como ouro branco.

Hoje em dia...


Desde então o Porto não parou mais de crescer, sendo considerado, hoje em dia, o maior porto da América Latina! Em 2007 foi considerado o 39º maior do mundo!
Mas o Porto não cresceu somente em tamanho, cresceu também em capacidade de importaçãoe exportação, ou seja, quando recebe e manda produtos para outros países.
Se antigamente seu principal contato era com o continente europeu, hoje em dia ele exporta e recebe mercadorias de países do mundo inteiro: Alemanha, Sudão, China, Congo, Japão e muitos outros.
Atualmente, muitos outros produtos são transportados, além do café e do açúcar. Suco de laranja, soja, algodão, automóveis, produtos industrializados, álcool e eletrônicos são apenas alguns exemplos dessa grande variedade.
Hoje em dia, o Porto tem 12 km e extensão e 220 metros de largura.
Com este estudo, os alunos perceberam que o crescimento do porto e da cidade de Santos caminharam juntos, “um dependeu do outro para acontecer”, segundo os alunos do 5º E.
O crescimento foi movido pelas necessidades das pessoas e não foi apenas um crescimento de tamanho, mas sobretudo econômico. A cidade de Santos ganhou muito dinheiro com o café e com o crescimento do Porto e, atualmente, é o maior gerador de empregos da baixada santista!



Santos e seus 7 Canais


      Assim como o Porto de Santos, os canais tiveram uma grande importância para o crescimento da cidade de Santos. Isso porque, no início do século 19, em pleno sucesso do comércio do café, a cidade de Santos ainda não tinha saneamento básico, ou seja, não tinha esgoto para armazenar as necessidades fisiológicas das pessoas.
    Acontecia que essas necessidades fisiológicas iam parar na rua e muitas doenças foram trazidas para a população. A cidade é plana e nos dias de chuva, a água parada com esgoto atraia insetos, bactérias, vírus e doenças. Metade da população morreu devido a essas doenças.


Chega a grande solução



    A prefeitura, então, resolveu contratar os serviços de engenheiros, e chamou Francisco Rodrigues Saturnino de Brito para pensar em uma solução. Ele pensou em construir 6 canais, mas no projeto final, acrescentou um, de modo que hoje são 7 canais.


Como funcionam os canais?
    Os canais foram construídos como rampas e quando chovia, a água parada com o esgoto, corria direto para o mar deixando as ruas limpas. Porém, de tantas fezes e urinas serem jogadas no mar, ele acabou sendo poluído, o que gerou um segundo problema.
       Saturnino de Brito, então, construiu uma comporta. O objetivo era barrar as sujeiras antes de entrarem no mar. Isso funciona desta forma até hoje, contudo a tecnologia avançou e, hoje em dia, parte do esgoto é tratado e a poluição é menor.
Um dos canais atualmente



Em qual canal você mora?
      Além de resolver o problema de esgoto, os canais acabaram servindo como ponto de orientação para turistas e moradores. Lá em Santos, em vez de as pessoas falarem o nome de seus bairros, elas falam assim: “moro perto do canal 7, e você?”.
      Ao final desta pesquisa, os alunos do 5º E concluíram que os canais foram muito importantes para o crescimento da cidade, pois, sem eles, as pessoas poderiam ter morrido de doenças facilmente evitáveis. Realmente, de acordo com os alunos, “o engenheiro que inventou os canais teve uma ideia brilhante!”.





terça-feira, 5 de junho de 2012

"Clubinho" - 5º Ano E - 2012


Ocupação do espaço "Clubinho"


No percurso de nossos estudos sobre como são e foram ocupados os espaços, a turma do 5º ano E  de 2012 levantou uma série de questões sobre como se deu a ocupação do espaço em que atualmente se situa a Escola Viva. Será que sempre foi assim?

No intuito de conhecermos as transformações pelas quais já passou a Escola, bem como os lugares por ela ocupados ao longo de seus 35 anos de existência, recebemos para uma entrevista, a Marta Campos, que trabalha na escola desde a época de sua fundação.
Marta nos contou sobre a época em que a escola tinha apenas 18 alunos e ficava numa casa onde havia uma grande árvore. Na mudança para a casa onde hoje fica o Infantil, uma bela constatação: havia outra grande árvore que ocupava o terreno e que foi preservada para dar lugar a inúmeras brincadeiras!

A existência do Clubinho constitui um capítulo à parte na história de ocupação da Escola Viva. Foi projetado por uma arquiteta quando a primeira árvore da escola teve de ser cortada por estar cheia de cupins. Projetado para proporcionar diferentes desafios corporais aos alunos, ele seguiu com a Escola na mudança para o primeiro F1, onde está até hoje, depois da última reforma. 
Uma curiosidade interessante foi a respeito da construção do prédio do F2, primeira construção ecológica de São Paulo que foi noticiada pelos jornais na época em que ocorreu!

Para finalizar nossa gostosa conversa, Marta enfatizou que toda ocupação ou transformação ocorrida no espaço da escola foi motivada por alguma necessidade. Ou seja, são as necessidades humanas que nos movem a ocupar e transformar os espaços para melhor supri-las. Além disso, a parceria com uma arquiteta, a cada nova mudança, nos fez pensar que as ocupações podem ser planejadas ou desordenadas, conforme também pudemos encontrar paralelos com as grandes cidades.

Neste ponto de nossas indagações, partimos para o estudo de meio: "Santos e Bertioga" cheios de referências sobre as diferentes formas de ocupação, suas funções e papéis históricos ao longo do tempo!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Reserva Indígena - 5º Ano - 2012


5º ano/2012

                             
Explorando uma aldeia indígena Guarani


No Brasil, os Guaranis são divididos em três subgrupos: os Kaiowa, Ñandeva e os Mbya, que possuem diferenças nas formas linguísticas, nos costumes, nos rituais, na organização política e social, na religião, na agricultura etc.
Com a proposta de conhecer a cultura indígena, os alunos do 5º ano da Escola Viva, visitaram a Reserva Indígena Ribeirão Silveira, em Bertioga, no litoral de São Paulo. A aldeia é dividida em núcleos familiares, geralmente em uma mesma oca grande moram os avós, pais e filhos. O pajé é o único que tem sua oca afastada dos demais índios.
Alguns dos costumes foram mantidos ao longo do tempo, como por exemplo, rezar sempre para Tupã (seu Deus), é o Pajé que decide o nome das crianças, eles acreditam na cura por meio de canções e ervas e no canto como unificação do povo etc. Os Guaranis acreditam que a morte é uma passagem para uma terra sem males, onde os que morreram vão para este lugar e se tornam uma espécie de protetor dos índios que ainda estão vivos.
Na aldeia tem uma escola onde as crianças aprendem as disciplinas regulares, além da língua inglesa e do guarani.
A renda dos indígenas é composta por vendas de artesanatos e cultivo de plantações. Os índios guaranis tem uma caça regulada, eles só caçam em comemorações especiais e o suficiente para o sustento de toda a aldeia, evitando o desperdício.
Não é sempre que as pessoas tem a oportunidade de visitar uma aldeia indígena, no entanto os alunos do 5º ano tiveram esta oportunidade e descobriram diferentes maneiras de ocupação de espaço e costumes.

       
(Moradia guarani – Reserva Ribeirão Silveira)

(Teto de moradia guarani – Reserva Ribeirão Silveira)
(Moradia guarani – Reserva Ribeirão Silveira)




(Detalhe lateral da casa de reza – Reserva Ribeirão Silveira)
(Criança da aldeia guarani – Reserva Ribeirão Silveira)             
(Criança da aldeia guarani – Reserva Ribeirão Silveira)





quinta-feira, 10 de maio de 2012

Arqueologia e Patrimônio Histórico - 5º Ano C - 2012


5º ano C/2012

ARQUEOLOGIA E PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Conheça um pouco mais sobre a história de Santos e Bertioga através dos vestígios arqueológicos e dos patrimônios históricos presentes nestas cidades.

5º ano C
Escola Viva

O 5º ano, da Escola Viva, localizada na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo fez uma viagem no fim de abril de 2012 para Santos e Bertioga, com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre a ocupação do espaço, ou seja, como ele é ocupado por nós, hoje e em outros tempos.

Estas cidades foram escolhidas por terem uma história muito importante para o Brasil. Com elas, o grupo pôde estudar o surgimento desta ocupação e os elementos que contribuíram para o seu crescimento e desenvolvimento até os dias de hoje.

São cinco turmas de 5º ano, cada grupo ficou responsável por um tema. O foco do 5º C era Arqueologia e Patrimônio Histórico. Estes temas foram muito importantes para conhecer o modo de vida de outros povos, em outros tempos.

arqueologia é a ciência que estuda as culturas e os modelos de vida do passado a partir de análises e vestígios materiais.  E patrimônio histórico se refere a um bem imóvel ou natural que possua valor significativo para uma sociedade, podendo ser estético, artístico, documental, científico, social, espiritual ou ecológico.

Com esta definição, o grupo identificou a presença da arqueologia e do patrimônio histórico nestas cidades, como por exemplo, o Forte São João, a Casa da Frontaria Azulejada, o museu da Bolsa Oficial do Café, os casarões antigos do centro histórico, a igreja de Monte Serrat, entre outros.


Os alunos receberam uma apostila para documentar as informações mais importantes de cada local. Fizeram anotações, desenhos e até entrevistas. Para complementar o estudo sobre arqueologia assistiram a dois vídeos sobre o Engenho dos Erasmos. O local foi um dos três primeiros engenhos a serem construídos no Brasil. Onde hoje só existem ruínas, antigamente era um engenho muito importante, pois lá se produzia açúcar em grande quantidade para ser distribuído para a região e para a Europa.

Os estudos arqueológicos mostraram o modo como as construções foram feitas antigamente. As paredes eram construídas da junção de conchas, areia, restos de diferentes materiais e óleo de baleia. Essas paredes são fortes o bastante, pois estão presentes até os dias de hoje, como por exemplo, no Forte São João, em Bertioga e na casa da Frontaria Azulejada, como na Igreja de Monte Serrat, em Santos. Mas, não podemos deixar de reconhecer que a presença destas construções se deve às restaurações feitas pelos órgãos responsáveis pela manutenção dos patrimônios históricos da cidade.


O IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) é o órgão responsável pela preservação do patrimônio cultural brasileiro. A criação do organismo federal de proteção ao patrimônio, ao final dos anos 30, foi confiada a intelectuais e artistas brasileiros ligados ao movimento modernista. Era o início do despertar de uma vontade que datava do século XVII em proteger os monumentos históricos.


Cabe ao poder público, com o apoio da comunidade, a proteção, preservação e gestão do patrimônio histórico e artístico do país.

Durante a nossa viagem notamos uma preocupação da cidade de Santos em preservar sua história. O centro histórico faz parte deste processo. A revitalização do local é vista com várias restaurações, como por exemplo, o futuro museu do Pelé. Antigamente esta construção já foi um casarão e ao longo do tempo passou por diferentes usos: armazém, prefeitura, hotel, entre outros usos. Hoje vemos apenas duas paredes em ruínas passando por restauração. Existe o desejo de se manter estas paredes e de construir um espaço para o museu.

Com este estudo o grupo percebeu a importância da arqueologia e do patrimônio histórico para a sociedade. Com eles a história de um lugar pode ser mantida e recontada ao longo do tempo. Ficamos felizes em saber que “alguém” (IPHAN) pensou na necessidade de se manter os nossos monumentos históricos e que isso é possível em nossos dias.

         
         Essa viagem foi uma experiência positiva, pois pudemos conhecer como o espaço foi ocupado e os vestígios de outros tempos recontando a história do lugar.

         Conheça mais sobre Santos e Bertioga. Faça você também esta viagem e conheça os patrimônios históricos destas cidades.