Bertioga - 5º Ano - 2011

5º ano/2011

Bertioga é uma cidade litorânea, localizada no paredão da Mata Atlântica, entre Santos e São Sebastião. Foi fundada pelos índios, antes da chegada dos colonizadores portugueses, em 1500.

Antigamente era chamada de Buriquioca, pelos índios. O nome provém do pequeno morro local, assim chamado pelos indígenas. Buriqui é uma “espécie de macaco grande”, e oca, “morada, pouso, casa, recolhimento”. Esses são os elementos com os quais se compõe a palavra que foi sendo alterada com o tempo, pelos portugueses colonizadores, até tornar-se Bertioga.

A pequena cidade, conhecida mais por suas praias, possui belíssimas paisagens, graças à exuberância da Mata Atlântica preservada, que compõe o grande paredão da Serra do Mar, no lado oeste do município.

É um paraíso verde, cortado por trilhas e rios de águas cristalinas, e embalado pelo som emitido por uma das maiores variedades de pássaros do mundo. A natureza é, sem dúvida, o principal atrativo de Bertioga.

Atualmente é uma cidade com muitos habitantes, mas que ainda preserva construções antigas que contam a sua história, como o forte São João, o mais antigo do Brasil.

Vista da janela da guarita do forte São João

Entrada canal de Bertioga

Guarita do forte São João

      O forte São João é uma das construções mais importantes de Bertioga, localizado na entrada do canal de Bertioga, na praia da Enseada. A construção mais antiga do Brasil data de 1532, feita em palhiçada[1] para proteção dos colonizadores contra os ataques indígenas e de piratas.

Após uma batalha entre índios Tupinambás e  Tupiniquins, que lutavam junto aos portugueses, o forte  foi destruído por um incêndio e  reconstruído em 1547, com materiais como pedras, óleo de baleia, conchas, areia e água. Uma parede do forte permanece até hoje, como o original. Dentro dele há vários canhões, bombas,  réplicas armaduras, etc. Há duas guaritas com janelinhas, uma do lado esquerdo e  outra do direito, feitas para se ver o mar de vários ângulos . 

Com uma visão ampliada das embarcações que chegavam pela costa, os colonizadores protegiam a entrada do canal de Bertioga para Santos e também a cidade. Hoje em dia o forte funciona como um museu e é um ponto turístico de Bertioga.

Na entrada, há um parque com esculturas de índios e portugueses que contam um pouco da história desse lugar. Em frente ao forte, há uma praia chamada Enseada, cujas águas são escuras e de areia firme. 

[1]Estacada de varas ou troncos fincados no solo, ligados entre si, para servir de defesa contra ataques.

Canhão do forte

Forte São João visto da praia da Enseada

Monte Serrat - 5º Ano - 2011

5º ano/2011

Monte Serrat, o maior e mais alto ponto turístico da cidade de Santos, foi visitado pelos alunos do 5ºano da Escola Viva.

Do alto do seu mirante é possível avistar uma das mais belas paisagens. Conhecido pela sua grande escadaria, onde é possível se contar mais de quatrocentos degraus, o local é tão alto que se encontra a 147 metros acima do nível do mar. 

Subir a pé ou utilizar o funicular, um bonde puxado por um cabo de aço, são as opções para se chegar até essa privilegiada vista.

O bonde foi inaugurado

 em 1923

para transportar 

moradores e turistas.

O sistema funicular foi planejado em 1910, 

mas sua construção só aconteceu em 1923, 

por causa das dificuldades da 1ª Guerra Mundial.

Monte Serrat ou Morro de São Jerônimo

Esse cartão postal de Santos é responsável por uma das mais belas vistas panorâmicas da cidade. Lá de cima é possível ter uma vista quase completa da cidade. Orla, igreja, Estação do Valongo, Museu do Café e outros pontos importantes fazem parte da paisagem. Os luxuosos salões foram palco das grandes festas da época áurea do café.

O cassino

Foi construído no ano de 1927 para receber os políticos e pessoas mais influentes daquela época que também utilizavam o bondinho como meio de transporte e passavam a noite jogando. Suas portas foram fechadas em 1946 porque o jogo foi proibido por Eurico Gaspar Dutra, presidente do Brasil 

eleito no ano de 1945. 

A capela

No alto de Monte Serrat também está a capela da Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira da cidade desde 1603. Todos os anos, no início de setembro, a festa de Nossa Senhora do Monte Serrat reúne milhares de pessoas em procissão.

            

Você sabia?

É em Monte Serrat que acontece a tradicional prova de Downhill, campeonato que confere a quem desce mais rapidamente o percurso estipulado da escadaria formada por 417 degraus.

Bate-papo

Ismael, 46 anos, um dos moradores do Monte Serrat nos conta as vantagens e desvantagens de morar nesse local...

“A vantagem é que é um lugar muito calmo,, onde não ocorrem brigas nem assaltos.”

“A desvantagem é que você tem que subir a escadaria para chegar na sua residência e quando você compra algo pesado é complicado.”

Quer saber mais?

Acesse o site:
 www.monteserrat.com.br

Centro Histórico - 5º Ano - 2011

 5º ano /2011 

Valongo é um bairro da área central do município de Santos, onde se localiza a famosa estação inicial da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, a Estação do Valongo.

Inaugurada em 1867, foi a primeira estação de trem do estado de São Paulo.

    

  Veja  a localização do Valongo em Santos: (na imagem abaixo)

Em outros tempos, o bairro foi o mais próspero de Santos. O tradicional Porto do Bispo, que ficava onde é hoje o Largo Marquês de Monte Alegre, concentrava boa parte do movimento de carga e descarga de mercadorias de Santos, que já figurava como um destacado centro comercial.

Muitos moradores acreditam que hoje o bairro está abandonado, sujo e esquecido, que virou depósito de produtos químicos que padece sob o peso dos caminhões que passam sacudindo tudo e deteriorando conjuntos arquitetônicos importantíssimos, como aquele formado pela Igreja do Valongo e a Capela da Venerável Ordem 3ª de São Francisco da Penitência.

Porém, recentemente, a Prefeitura Municipal começou a recuperar e a revitalizar o Centro de Santos, anunciando maiores investimentos para uma completa recuperação do bairro do Valongo. Esse importante projeto ficou conhecido como “Alegra Centro”.

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Bolsa do Café

A Bolsa do café que fica na cidade de santos foi inaugurada no dia 7 de setembro de 1922.

Está localizada no centro histórico , na rua 15 de novembro.

Atualmente foi transformada no museu do café, que as pessoas podem visitar e conhecer um pouco sobre a curiosa história do café no Brasil.

No local encontramos muitos detalhes, como o piso feito de mármore vindo da Itália em diversas cores, como Laranja (próximo do salmão), preto, branco, bege e marrom. No chão há uma estrela de Davi e as letras "Boc", que significam Bolsa oficial do café. O teto da grandiosa sala dos pregões tem um vitral que recebe o nome de "A visão de Anhanguera", que os alunos do 5º ano puderam apreciar e dele tirar várias fotos, como as postadas abaixo.

 Bolsa do café atualmente(Entrada principal)

 Vitral da sala dos pregões

Chão da sala dos pregões

Placa da entrada principal

Bolsa do café   _________________________________________________________________CIRCULANDO PELA HISTÓRIA DO BONDE

A rede de bondes da cidade de Santos foi inaugurada em 1º de abril de 1870. Inicialmente, os bondes eram puxados por animais e quando instalaram os primeiros bondes elétricos as pessoas não queriam andar com medo das faíscas que saíam dos cabos elétricos. Realizar o sonho de colocar um bonde em circulação foi um verdadeiro desafio, devido ao fato de terem pouca tecnologia. Foram restauradas peças de bronze, elementos decorativos, estruturas de madeira em pinho de Riga, utilizando um dos poucos veículos que ainda existiam na década de 20.

Antigamente diziam que o bonde atrapalhava os outros veículos que passavam na rua.

Atualmente a linha turística do bonde circula de terça-feira a domingo (e feriados), das 11h00 às 17h00. O percurso começa na Praça Mauá, no Centro. O veículo utilizado, construído na década de 20, foi totalmente restaurado e é um dos poucos que restam dessa época.

O bonde percorre um trecho de 1.700m, em aproximadamente 15 minutos, passando pelas principais ruas e edifícios do Centro Histórico, símbolo de mais um marco de resgate do Patrimônio de Santos, com acompanhamento de Guia de Turismo e um antigo motorista da época em que os bondes ainda funcionavam, que recorda o tempo dos bondes com mais precisão e detalhes.

O bonde percorre um trecho de 1.700m, em aproximadamente 15 minutos, passando pelas principais ruas e edifícios do Centro Histórico, símbolo de mais um marco de resgate do Patrimônio de Santos, com acompanhamento de Guia de Turismo e um antigo motorista da época em que os bondes ainda funcionavam, que recorda o tempo dos bondes com mais precisão e detalhes.

Curiosidade: Em 1969 os bondes pequenos foram tirados da circulação e só os bondes grandes continuaram.

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Casa da Frontaria Azulejada

Construída em 1865 pelo comendador Manoel Joaquim Ferreira Netto, um bem sucedido comerciante de café, essa casa especial em estilo neoclássico, tem como característica seus azulejos portugueses azuis e amarelos, em alto relevo, que foram confeccionados a mão. Os mais de 7.000 azulejos que a caracterizam foram colocados apenas após a morte do proprietário da casa pelo seu sócio, Luís Guimarães. Um dos materiais inusitados que foram utilizados na construção da casa foram pedaços de conchas trituradas.

A porta central é larga e alta para que as carruagens da época pudessem entrar. Nas três menores portas da frente entravam café, arroz e feijão.

Com o passar dos anos, a casa foi utilizada como armazém, escritório de café e hotel. Na década de 1.970, a casa foi utilizada como depósito de fertilizantes, o que contribuiu para sua degradação e quase ruína.

Antigamente, a construção tinha a abertura voltada para o mar, estendendo- se até o porto, o que facilitava o processo de carga e descarga de mercadorias.

Vale a pena visitar a Casa da Frontaria Azulejada e descobrir mais coisas sobre ela.

Reserva Indígena - 5º Ano - 2011

 5º ano/2011

Reserva Indígena Rio Silveira - Índios Guaranis

Os alunos do 5º ano da Escola Viva, no dia 25 de maio de 2011, como parte do Estudo de Meio – Santos e Bertioga - visitaram a reserva indígena Rio Silveira, em Bertioga, no litoral de São Paulo, com o objetivo de conhecer o cotidiano dos índios Guarani.

Os Guaranis manifestam sua cultura em trabalhos em cerâmica e em rituais religiosos. Possuem sua própria língua, somente ensinam o português às crianças maiores de seis anos. São migrantes e agricultores. Acreditam que a morte é somente uma passagem para a “terra sem males”, onde os que se foram partem para este local para proteger os que na Terra ficaram. (Gabriela Cabral - trecho retirado do site Brasil Escola)

No Brasil, o povo Guarani está dividido em três subgrupos: os Kaiowa, Ñandeva e os Mbya, apresentando diferenças nas formas linguísticas, nos costumes, nas práticas rituais, na organização política e social, na orientação religiosa, assim como nas formas específicas de interpretar a realidade vivida e de interagir segundo as situações vividas historicamente e na atualidade.

 A reserva indígena Rio Silveira reúne os guarani-mbya. A comunidade fica bem próxima ao mar, por isso a terra é salobra e alagada, sendo muito ruim para a plantação.  Consequentemente, eles só conseguem plantar palmito e banana. Assim, as principais fontes de renda são o artesanato, a venda de palmito e a de plantas ornamentais.

Os alunos puderam conversar com o chefe político da tribo - o cacique Adolfo -, que ensinou algumas expressões em guarani como: javyju – bom dia, bojdapé – pão, hauche – eu quero comer, hiporã – beleza, aoete – obrigado, entre outras. A casa de reza foi outro ponto em destaque na visita. Para entrar na casa era necessário falar uma “palavra-chave” (agutchewete) para um menino que ficava na porta como um segurança, esperando a senha. Lá dentro, os meninos ficavam de um lado e as meninas do outro.O cacique mostrou os instrumentos e contou que ali acontecem reuniões para discutir o planejamento da semana, bem como decidir coisas importantes para a comunidade, como a aprovação do namoro entre os adolescentes da tribo, que só acontecerá com a aprovação do cacique e dos pais. As rezas e os rituais de batizado também acontecem na casa de reza.


Seguem abaixo algumas curiosidades:

     * É costume da tribo, nas reuniões semanais para planejamento das tarefas, falar baixo e levantar a mão antes de falar. As crianças ficam por perto nas reuniões dos adultos e, quando elas terminam, as crianças brincam, imitando os mais velhos. 

* Quando alguém da tribo fica doente, o pajé tenta curá-lo com rezas e ervas, mas se a pessoa não se recuperar, será levada ao hospital do município.



 

Porto e Canais - 5º Ano B - 2011

5º ano B/2011 

              Santos tem uma orla muito extensa. Orla é uma faixa de areia em frente ao mar e na cidade de Santos ela possui um grande jardim e muitos prédios.

    Do mar é possível ver os prédios tortos da orla. O solo desta região é de areia e argila e, com o vento e a chuva, ele se movimenta um pouco. “Todos os prédios precisam de uma fundação, isto é, uma estrutura subterrânea (pilares) responsável pela sustentação e estabilidade da construção no solo”, segundo o engenheiro José Luiz Castro. Os prédios de Santos precisariam ter 55 metros de fundação, mas, ao em vez disso, os prédios tortos foram feitos com apenas 2 ou 3 metros desta estrutura. Assim, os prédios se “movimentaram” para o lado e ficaram tortos. Olhando de longe, parece que um prédio vai encostar no outro, produzindo um efeito dominó.

     

TEM CONSERTO!

     Hoje existe um equipamento hidráulico, um "macaco gigante", usado para desentortar os prédios. O "macaco" é uma ferramenta que usamos para levantar objetos grandes, como carros.

No caso dos prédios, são usados dois macacos auxiliares e um principal, por pilar, para sustentá-lo. O prédio levanta alguns centímetros e os pilares são refeitos depois do nivelamento do prédio, de acordo com engenheiro José Luiz Castro. Esse trabalho demora aproximadamente cinco dias e custa por volta de R$ 900.000,00. 

CURIOSIDADE: Os prédios são tão tortos que quando alguém vai cozinhar um bolo, ele sai torto.

O macaco hidráulico foi inventado em 1812 por Joseph Bramah, engenheiro inglês, baseado no princípio de Blas Pascal, cientista francês do século XVII.

O MAIOR PORTO DA AMÉRICA LATINA

O Porto de Santos está localizado na cidade do mesmo nome, no Estado de São Paulo. Distante cerca de 70km da capital do Estado,  a terceira maior cidade do mundo,  o porto é servido por duas ligações  ferroviárias e duas estradas que o ligam com  o sul do país, o que facilita a distribuição das cargas pelo País.

Hoje em dia ele é o maior porto da América Latina.  Mas como o porto ficou tão grande assim? Quando fundaram a cidade de  Santos, no século XVI, houve a necessidade de  fazer um porto, para as pessoas embarcarem/desembarcarem e transportarem mercadorias, pois o transporte era feito geralmente  pelo mar. No século XIX,  havia muitas plantações de café no Brasil e o produto  era muito bom.   Diversos países da Europa e os Estados Unidos queriam comprá-lo. Com isso o Porto cresceu e se desenvolveu, tornando-se hoje o maior porto da América Latina.



Porto atualmente

 MERCADORIAS DO PORTO

Hoje em dia, no Porto, circulam muitas mercadorias, como comida, açúcar, grãos, carros, peças de automóveis, e outros.  Elas ficam em galpões e são transportadas em contêiners ou por esteiras que as jogam diretamente nos navios.

 Quando os navios chegam ao Porto de Santos, o prático estaciona o navio. Ele tem que saber falar fluentemente ao menos três línguas e ganha por volta de 40 mil reais por mês, já que esse é um trabalho bem específico.

As mercadorias são então descarregadas e há máquinas que tiram os contêiners dos navios, que depois são colocados em caminhões e levados para diversos lugares do país. 

No Porto há barcos rebocadores, da Polícia Federal, Vigilância Sanitária e outros que levam Água potável para os navios. Há também o transporte de pessoas, principalmente em navios de cruzeiros.

                                                 Navio carregado

Carregamento do navio

   OS CASCOS DOS NAVIOS TÊM DUAS CORES. AO FICAR CHEIO E PESADO, APENAS UMA COR  APARECE.NO BARCO REBOCADOR, HÁ PNEUS PARA QUE QUANDO O NAVIO FOR ESTACIONADO O CASCO NÃO ESTRAGUE.

  NAS CORDAS QUE AMARRAM O NAVIO NO CAIS, COLOCA-SE UMA ARMADILHA PARA QUE RATOS NÃO ENTREM NO NAVIO.    

       QUANDO O NAVIO ESTÁ VAZIO, ENCHEM-NO COM ÁGUA PARA QUE TENHA ESTABILIDADE. DEPOIS TIRAM A ÁGUA DO NAVIO E COLOCAM AS MERCADORIAS.

OUTRAS DESCOBERTAS

Em um passeio de barco pelo Porto, pode-se ver muitos trabalhadores, a orla de Santos com seus prédios tortos, alguns pontos turísticos, como o Monte Serrat, São Vicente e um pouco do Guarujá.



Você sabe o que guardam os conteiners brancos? 

Eles são refrigerados!

Não são de refrigerante e sim gelados, por isso podem transportar alimentos.

CANAIS DE SANTOS

Os canais de Santos foram idealizados por Saturnino de Brito, em 1907. Foram construídos para drenar os terrenos alagadiços da cidade e conduzir as águas pluviais  para o mar, pois a água parada causava dengue e outras doenças na população.  



Saturnino de Brito



No início do século XX os canais também  eram usados como meio de locomoção. As pessoas usavam canoas para fazer o trajeto praia-centro pelos canais.



Construção do canal



Os canais se estendem por toda a cidade, não tem ligações entre si e também são pontos de referência. A água é verde escura, com folhas que caem das árvores e há garrafas PET boiando, fazendo parecer um esgoto. Próximo ao mar, o muro dos canais ficam mais baixos e a água fica mais clara.

  

Inauguração do canal da Rua Rangel Pestana, 1907.



Fila para andar de barco pelo canal



Canal atualmente



Os canais cruzam a cidade, passam pela praia e caem no mar.

Pontes permitem que as pessoas  os atravessem.

Há também escadas usadas para fazer manutenção dos canais.

O canal, ao chegar na avenida da praia, passa por baixo da rua para

não atrapalhar os carros e eles conseguirem cruzar.     

Localização dos Canais