segunda-feira, 13 de junho de 2011

Centro Histórico - 5º Ano - 2011


 5º ano /2011 


Valongo é um bairro da área central do município de Santos, onde se localiza a famosa estação inicial da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, a Estação do Valongo.


Inaugurada em 1867, foi a primeira estação de trem do estado de São Paulo.
    

  Veja  a localização do Valongo em Santos: (na imagem abaixo)

Em outros tempos, o bairro foi o mais próspero de Santos. O tradicional Porto do Bispo, que ficava onde é hoje o Largo Marquês de Monte Alegre, concentrava boa parte do movimento de carga e descarga de mercadorias de Santos, que já figurava como um destacado centro comercial.

Muitos moradores acreditam que hoje o bairro está abandonado, sujo e esquecido, que virou depósito de produtos químicos que padece sob o peso dos caminhões que passam sacudindo tudo e deteriorando conjuntos arquitetônicos importantíssimos, como aquele formado pela Igreja do Valongo e a Capela da Venerável Ordem 3ª de São Francisco da Penitência.

Porém, recentemente, a Prefeitura Municipal começou a recuperar e a revitalizar o Centro de Santos, anunciando maiores investimentos para uma completa recuperação do bairro do Valongo. Esse importante projeto ficou conhecido como “Alegra Centro”.


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Bolsa do Café

A Bolsa do café que fica na cidade de santos foi inaugurada no dia 7 de setembro de 1922.

Está localizada no centro histórico , na rua 15 de novembro.

Atualmente foi transformada no museu do café, que as pessoas podem visitar e conhecer um pouco sobre a curiosa história do café no Brasil.

No local encontramos muitos detalhes, como o piso feito de mármore vindo da Itália em diversas cores, como Laranja (próximo do salmão), preto, branco, bege e marrom. No chão há uma estrela de Davi e as letras "Boc", que significam Bolsa oficial do café. O teto da grandiosa sala dos pregões tem um vitral que recebe o nome de "A visão de Anhanguera", que os alunos do 5º ano puderam apreciar e dele tirar várias fotos, como as postadas abaixo.

 Bolsa do café atualmente(Entrada principal)


 Vitral da sala dos pregões


Chão da sala dos pregões


Placa da entrada principal




Bolsa do café   _________________________________________________________________CIRCULANDO PELA HISTÓRIA DO BONDE


A rede de bondes da cidade de Santos foi inaugurada em 1º de abril de 1870. Inicialmente, os bondes eram puxados por animais e quando instalaram os primeiros bondes elétricos as pessoas não queriam andar com medo das faíscas que saíam dos cabos elétricos. Realizar o sonho de colocar um bonde em circulação foi um verdadeiro desafio, devido ao fato de terem pouca tecnologia. Foram restauradas peças de bronze, elementos decorativos, estruturas de madeira em pinho de Riga, utilizando um dos poucos veículos que ainda existiam na década de 20.

Antigamente diziam que o bonde atrapalhava os outros veículos que passavam na rua.

Atualmente a linha turística do bonde circula de terça-feira a domingo (e feriados), das 11h00 às 17h00. O percurso começa na Praça Mauá, no Centro. O veículo utilizado, construído na década de 20, foi totalmente restaurado e é um dos poucos que restam dessa época.

O bonde percorre um trecho de 1.700m, em aproximadamente 15 minutos, passando pelas principais ruas e edifícios do Centro Histórico, símbolo de mais um marco de resgate do Patrimônio de Santos, com acompanhamento de Guia de Turismo e um antigo motorista da época em que os bondes ainda funcionavam, que recorda o tempo dos bondes com mais precisão e detalhes.

O bonde percorre um trecho de 1.700m, em aproximadamente 15 minutos, passando pelas principais ruas e edifícios do Centro Histórico, símbolo de mais um marco de resgate do Patrimônio de Santos, com acompanhamento de Guia de Turismo e um antigo motorista da época em que os bondes ainda funcionavam, que recorda o tempo dos bondes com mais precisão e detalhes.

Curiosidade: Em 1969 os bondes pequenos foram tirados da circulação e só os bondes grandes continuaram.

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Casa da Frontaria Azulejada

Construída em 1865 pelo comendador Manoel Joaquim Ferreira Netto, um bem sucedido comerciante de café, essa casa especial em estilo neoclássico, tem como característica seus azulejos portugueses azuis e amarelos, em alto relevo, que foram confeccionados a mão. Os mais de 7.000 azulejos que a caracterizam foram colocados apenas após a morte do proprietário da casa pelo seu sócio, Luís Guimarães. Um dos materiais inusitados que foram utilizados na construção da casa foram pedaços de conchas trituradas.

A porta central é larga e alta para que as carruagens da época pudessem entrar. Nas três menores portas da frente entravam café, arroz e feijão.

Com o passar dos anos, a casa foi utilizada como armazém, escritório de café e hotel. Na década de 1.970, a casa foi utilizada como depósito de fertilizantes, o que contribuiu para sua degradação e quase ruína.

Antigamente, a construção tinha a abertura voltada para o mar, estendendo- se até o porto, o que facilitava o processo de carga e descarga de mercadorias.

Vale a pena visitar a Casa da Frontaria Azulejada e descobrir mais coisas sobre ela.