sexta-feira, 3 de junho de 2011

Reserva Indígena - 5º Ano - 2011


 5º ano/2011

Reserva Indígena Rio Silveira - Índios Guaranis




Os alunos do 5º ano da Escola Viva, no dia 25 de maio de 2011, como parte do Estudo de Meio – Santos e Bertioga - visitaram a reserva indígena Rio Silveira, em Bertioga, no litoral de São Paulo, com o objetivo de conhecer o cotidiano dos índios Guarani.

Os Guaranis manifestam sua cultura em trabalhos em cerâmica e em rituais religiosos. Possuem sua própria língua, somente ensinam o português às crianças maiores de seis anos. São migrantes e agricultores. Acreditam que a morte é somente uma passagem para a “terra sem males”, onde os que se foram partem para este local para proteger os que na Terra ficaram. (Gabriela Cabral - trecho retirado do site Brasil Escola)

No Brasil, o povo Guarani está dividido em três subgrupos: os Kaiowa, Ñandeva e os Mbya, apresentando diferenças nas formas linguísticas, nos costumes, nas práticas rituais, na organização política e social, na orientação religiosa, assim como nas formas específicas de interpretar a realidade vivida e de interagir segundo as situações vividas historicamente e na atualidade.

 A reserva indígena Rio Silveira reúne os guarani-mbya. A comunidade fica bem próxima ao mar, por isso a terra é salobra e alagada, sendo muito ruim para a plantação.  Consequentemente, eles só conseguem plantar palmito e banana. Assim, as principais fontes de renda são o artesanato, a venda de palmito e a de plantas ornamentais.

Os alunos puderam conversar com o chefe político da tribo - o cacique Adolfo -, que ensinou algumas expressões em guarani como: javyju – bom dia, bojdapé – pão, hauche – eu quero comer, hiporã – beleza, aoete – obrigado, entre outras. A casa de reza foi outro ponto em destaque na visita. Para entrar na casa era necessário falar uma “palavra-chave” (agutchewete) para um menino que ficava na porta como um segurança, esperando a senha. Lá dentro, os meninos ficavam de um lado e as meninas do outro.O cacique mostrou os instrumentos e contou que ali acontecem reuniões para discutir o planejamento da semana, bem como decidir coisas importantes para a comunidade, como a aprovação do namoro entre os adolescentes da tribo, que só acontecerá com a aprovação do cacique e dos pais. As rezas e os rituais de batizado também acontecem na casa de reza.


Seguem abaixo algumas curiosidades:

     * É costume da tribo, nas reuniões semanais para planejamento das tarefas, falar baixo e levantar a mão antes de falar. As crianças ficam por perto nas reuniões dos adultos e, quando elas terminam, as crianças brincam, imitando os mais velhos. 

Quando alguém da tribo fica doente, o pajé tenta curá-lo com rezas e ervas, mas se a pessoa não se recuperar, será levada ao hospital do município.